Mosaicus

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Location: João Pessoa, Paraíba, Brazil

Um homem intenso e apaixonado. Vivo cada instante como se fosse eterno e único.
Celebro a vida em todas as suas dimensões.
Crono Psi - 258 | Kin 195 | Águia Cósmica Azul.
"Tenho a energia e o poder de atravessar a terra para recordar e despertar tudo o que sou."
Sou um homem conservador, conservo a inquietude e a rebeldia da juventude

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  • Monday, August 24, 2009

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    Friday, June 02, 2006

    Mosaicus

    O corpo feminino guarda segredos infinitos. Com as formas arredondadas e belas podemos elaborar outras, surpreendentes e insinuantes. O objetivo é expandir o erotismo, desmistificar e transformar em aliados esses segredos, essas descobertas. Não tenha medo, se entregue a esse jogo, explore e valorize cada detalhe do corpo de uma mulher.

    Mosaicus investiga e reproduz essas formas, incita, excita e proclama o corpo da mulher como fonte permanente de fascínio, sonhos e êxtase.

    A arte recorre ao erótico para promover um jogo de encantamento e prazer visual em uma homenagem a Mauritus Escher e a Viktor Vassareli, exaltando o corpo feminino. O lúdico e a sensualidade; a informática e a formatação corpórea unidos para o seu deleite, sem culpa.

    Inspirado na Cultura Khmer, Mosaicus expõe o erotismo como fenômeno e fio condutor ao retorno do Paraíso. A convergência do sagrado e do erótico. Do mistério e do transcendente. Ao mesmo tempo, apresenta uma releitura atualizada do concretismo.

    Mosaicus é isso, um convite para um mergulho profundo no universo feminino. Um mergulho num abismo restaurador. Um universo cheio de magia e leveza, elo fundamental para estimular o auto-conhecimento e a revelação dos signos que habitam o corpo feminino.

    Reginaldo Marinho

    Retrato poético de Reginaldo Marinho

    Dentro do olho da câmara
    há outro olho aceso.
    Esse olho, brasa e chama
    solto e desperto, inflama
    o mundo e o deixa preso.

    A mão, conduzindo a câmara,
    é humana e terrestre,
    está além da chama
    que além do olho inflama
    a luz de que se veste.

    A câmara, na paisagem,
    é instrumento do olho
    e capta a luz selvagem,
    ou mansa, da paisagem
    nos mais íntimos refolhos.

    E só se disparada
    ao olho nu revela
    a luz, brisa fisgada
    de íntimas janelas:
    não só precisa, bela.

    O alfabeto do homem
    é o mundo circundante:
    a luz que o olho consome
    para nutrir a fome
    de um só e eterno instante.

    Ao escrever com o vento
    e com a luz madura
    não guarda o homem o intento
    de transformar em invento
    o que o olho procura.

    Sempre é exata a paisagem
    e precisa a criatura
    nessa luz e linguagem
    que o homem, na paisagem,
    diariamente apura.

    Sempre é eterna a imagem
    que o homem captura:
    rói, o tempo, a paisagem
    porém não rói a imagem
    pela câmara segura.


    By Jaci Bezerra